Hoje Estarás Comigo no Paraíso – Divulgação

Sai hoje a nova obra de Bruno Vieira Amaral, Hoje estarás comigo no Paraíso. Aí, tenta reconstruir a investigação do homicídio de seu primo, nos anos 80. É uma viagem ao passado, às suas memórias. Confesso que estou bastante curiosa sobre o livro. As memórias são sempre questões delicadas, que dependem do ponto de vista de quem as tem e o cenário, os anos 80, é bastante apelativo.

 

Bruno Vieira Amaral Portugal é uma das vozes mais promissoras da literatura portuguesa, tendo recebido o Prémio Saramago 2015, o Prémio Pen para Narrativa 2013, o Prémio Fernando Namora 2013 e o Prémio Time Out para Livro do Ano 2013.

 
 
Sinopse:

Bruno Vieira Amaral desenha uma investigação do assassínio do primo João Jorge – morto no bairro em que ambos viviam no início dos anos 80 – e usa essa investigação como estratégia de recuperação e construção da sua própria memória: a infância, a família, o bairro e as suas personagens, Angola antes da Independência e nos anos que se lhe seguiram, e a figura – ausente – do pai.

Na reconstituição da personalidade e do percurso da vítima, da noite em que tudo aconteceu, na apropriação que o narrador faz de uma ligação com João Jorge (mais ou menos forjada pelos mecanismo da memória) – e de que faz parte essa busca mais ampla das dobras do tempo e do esquecimento – são utilizados os mais diversos materiais: arquivos da imprensa da época, arquivos judiciais, testemunhos de amigos e familiares, e a literatura, propriamente dita – como uma possibilidade de verdade, sempre.

Hoje estarás comigo no paraíso

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