Ao longo da minha vida de leitora, não consigo dizer que tive muitas desilusões literárias, tendo em conta o número de obras lidas… Aliás, foi mais um exercício de voltar ao passado e esmiuçar o que não gostei e não foi nada fácil. Aqui ficam então os meus tesourinhos literários deprimentes.
O Memorial do Convento – Leitura obrigatória de liceu, nunca consegui terminar o livro. Foi o primeiro que não consegui terminar e sempre li tudo o que me aparecia à frente. Não consigo explicar porquê mas foi uma desilusão pois esperava que fosse uma leitura maravilhosa. Sem ser esse, li quase tudo de Saramago e gosto muito!
A Vida que podemos Salvar de Peter Singer é um pequeno livro sobre como uma pequena contribuição pode pôr fim à pobreza no mundo. Infelizmente, considero que é mais utópico do que inspirador.
The Egyptologist de Arthur Philips, sobre um egiptólogo que encontra uns hieróglifos pornográficos e que pode perder a sua fortuna e noiva mas o livro começa a tornar-se maçador pela forma como ele tenta interligar a história com a de um outro detective.
Coaching de Maggie João é um bom livro, como guia sobre o que é ser coach ou gestor pessoal. Esperava que fosse um pouco mais profundo.
Nos Teus Braços Morreríamos de Pedro Paixão – Lembro-me vagamente que achei o livro demasiado deprimente e não correspondia ao grande hype da altura.
O que nos faz Felizes de Carol Graham é um estudo transnacional sobre a felicidade e os factores que contribuem para a mesma. É um estudo um pouco aborrecido e, embora esclarecedor, pouco inspiracional.
Sarah’s Keys de Tatiana de Rosney conta uma história muito interessante e que prende o leitor, sobre a II Guerra Mundial. Infelizmente, o fim é uma desilusão muito grande (para mim).
O Sucesso é Ser Feliz de Roberto Shinyashiki não faz promessas, não dá diretrizes nem é um elixir mágico que se toma e se torna imediatamente feliz. É apenas um mapa semi obscuro que ajuda a fazer o próprio caminho, caso seja esse o seu desejo.
Embora não tenha lido esse livro dele, mas sou muito fã do trabalho filosófico do Peter Singer, principalmente na questão dos Direitos dos Animais.
Também tenho seguido o trabalho e gosto mas neste caso o problema foi a dicotomia realidade vs utopia! Obrigada pela partilha!
Não conhecia nenhum da lista. Ultimamente li Boris Vian e amei.
Ainda não li mas vou ficar atentar 🙂
Olá!! 🙂
Confesso que, à exceção de Memorial do Convento, nunca tinha sequer ouvido falar dos títulos dos livros que escolheste para desilusões literárias! 🙂
Gostei de conferir… Ah, e não quero la muito ler o do Saramago… Mas o 12º exige.. hehe
Boas leituras!! 😉
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O que tem de ser tem muita força – foi o único que estudei com os livrinhos de bolso da europa américa