Este domingo foi a apresentação do livro A Origem, pelo próprio Dan Brown, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, uma apresentação fantástica para alguém tão ocupado, isto é, alguém que duas horas antes esteve em Frankfurt, e a seguir tinha o resto do domingo cheio com uma ida a Madrid e Barcelona.
Foi algo magnífico assistir ao escritor a falar connosco na sua maneira divertida, mostrando humor em todas as situações, contando-nos episódios das sua vida, da infância até ao momento em que conheceu Tom Hanks, um homem que, e passo a citar, faz uma imitação perfeita de Forrest Gump, do tempo de maus tratos na escola até se tornar, literalmente, o Anti-Cristo. Foi muito agradável o tempo em que o estivemos a ouvir falar, ele respondeu a todas as nossas perguntas (posso afirmar que os direitos do filme já foram vendidos) exceto a uma: quando haverá um novo livro dele, aliás, ele até fez uma alusão à situação insólita de uma mãe que está com o bebé de 10 minutos na mão, e amigas já lhe perguntam quando vai ser o próximo.
O livro A Origem promete causar tanta controvérsia como O Código Da Vinci, Dan Brown fala sobre duas das questões mais importantes da humanidade, em geral. Não só o “De onde vimos?” mas também o “Para onde vamos?”. Essas perguntas mexem-nos desde que tomamos consciência que somos alguém, alguma coisa. Há quem aceite as teorias da ciência, há quem aceite as teorias da religião, mas…
Haverá uma resposta final para as perguntas? É esse o propósito de Edmond Kirsch, um brilhante ex-aluno de Robert Langdon, que promete responder a essas questões num grandioso evento no Museu Guggenheim de Bilbau. Mas algo corre mal e aquela noite torna-se numa catástrofe, e a descoberta de Edmond fica em risco. É portanto missão do nosso sexagenário favorito de descobrir e divulgar o legado do amigo… Ele e Ambra Vidal, a brilhante diretora do Guggenheim, enfrentam então um inimigo que fará todos os possíveis para os impedir, mas será que eles conseguirão chegar até àquela que poderá ser a mais importante descoberta do ser humano?
Eu fiquei totalmente ligado ao thriller desde o momento em que o comecei a ler, simplesmente não o consegui largar. Fiquei extasiado com o relato, fiquei chocado com toda a trama, o que apenas contribuiu para aumentar a minha paixão por este livro. Um ritmo alucinante, quer dizer, todos os acontecimentos são apenas numa única noite! Adorei, posso afirmar que este é o meu livro preferido (a partir do momento) deste autor incrível. Desde sempre admirei a sua obra. Desde domingo, de ver a seu lado humano, fiquei a admirá-lo (e muito) a ele!