Dia do Gato – Faísca

img_20160208_084751Desde sempre me lembro de ter gatos, se não em casa,nas casas dos avós. Pequenos, grandes, amarelos, pretos ou malhados. Ainda hoje tenho no rosto as cicatrizes que me ensinaram aos quatro anos que não se podem agarrar como peluches.

No entanto, foi aos doze anos que tive um gato, perdão, a gata da minha vida de nome Sissi. Viveu 11 anos e morreu na noite antes de eu regressar da nossa lua de mel. Durante os primeiros meses ficava no meu regaço enquanto eu estudava, mais tarde, parecia uma estola ao meu pescoço. A minha siamesa de olhos azuis que tinha uma personalidade muito forte e que tinha em mim a sua animal de estimação!

Para curar o desgosto da perda de Sissi, ofereceram-me uma Lili e uma Lulu, uma tartaruga e outra preta e branca, que nos acompanharam 12 e 11 anos. Umas verdadeiras terroristas, peritas em abrir armários para roubar tudo o que lhes cheirasse, partiram todas as jarras que recebemos no casamento, só para puxarem as flores. Foram grandes amigas dos filhotes, dormindo aos seus pé e deixando-os fazer o que quisessem, dentro dos limites.

Hoje, por ser o dia do Gato, apresentamos o Faísca Perry , uma prenda para o nosso N., com 4 anos. Lindo de morrer, ele tem uma fixação grande por caixas de papel, solzinho bom  e camisolas de angorá. Todas as noites lutamos os dois pela minha almofada e parece-me que ele ganha sempre! Quer festinhas de manhã  e à noite e sabe exatamente a que horas será alimentado. Corre atrás das bolinhas pequenas, arranha-me a estante da entrada e trepa para cima dela onde fica a observar a azáfama da família. Fugiu de casa uma vez e assustou-se tanto que nunca mais se aventurou para fora da janela. É o nosso gato ou melhor nós é que lhe pertencemos. Apesar de ter uns rins fraquinhos, é o nosso bebé peludo!

Consideramos muito importante o animal de estimação e, cá em casa, é um membro da família (por vezes, com mais direitos que deveres). As crianças aprendem a respeitar e amar os animais, a responsabilizar-se por eles a pouco e pouco, nem que seja a mudar a água ou a verificar se tem comida e têm ali um amigo para a vida!

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