A vida é uma enfermidade é efémera
É um filme que mexe connosco; é uma história pessoal e familiar dramática de empenho, dedicação e esforço humano. Este filme é baseado numa história verídica sobre uma família com um filho que vê o seu pai transformar-se no seu herói preferido, Iron Man, e “quando for grande quer ser um homem de verdade, tal como a sua mãe” (adaptação livre de diálogo do filme).
Esclerose múltipla não é uma somente uma doença, é uma vida em stand by, à espera de novos episódios (curto-circuitos/ recaídas/ ataques) enquanto a vida que levamos não nos quer obedecer e já nos oferece razões suficientes para desistir. Um dia acordamos e descobrimos que a vida é dura, uma bênção; a vida é difícil e um milagre difícil de explicar em palavras. A vida é sempre o que fazemos dela.
Tal como a vida real (e não é por ser somente uma história verídica) “fazer previsões é sempre lixado, especialmente se é sobre o futuro”. Nos 100 metros em que acompanhamos as diferentes personagens desta história somos confrontados com opções a tomar. Para o que der e vier verificamos, por um lado, que somos o motor das nossas ações no mundo, por outro lado, cedemos e deixamos ser o mundo a mover-nos. 100 metros com um final tal como na vida real, feito de altos e baixos.
Esclerose múltipla … se está à espera de ver uma pessoa acometida por episódios de choro e de alegria eufórica, episódios agudos de agravamento, de declínio neurológico e degenerescência progressiva; uma pessoa a perder as suas faculdades, vida, independência, capacidades motoras; uma pessoa a enfrentar problemas familiares de adaptação, problemas profissionais por incapacidade, problemas pessoais de apertar o coração … isto é somente uma parte da história. A outra parte refere-se às pessoas que convivem no seu dia-a-dia em suas casas com a esclerose múltipla. Esclerose múltipla não é um problema isolado, é partilhado por todos os outros também.
Se quiserem saber mais sobre Esclerose Múltipla visitem a página da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla!
[…] via Esclerose Múltipla explicada em 100 metros — o dia da liberdade […]
A minha irmã tem esclerose múltipla, foi-lhe diagnosticada aos 29 anos…é uma vida que passa a girar em torno da doença e de quando será a próxima crise.
Beijinhos.
Tudo de bom para vós. É uma daquelas doenças que não é só dela, atinge todos… Beijinhos!