Cruzei-me com François Choiselat recentemente e o seu projeto de Soundpainting. Se, como eu, não sabem o que é soundpainting, pois é algo de inovador e que trouxe Choiselat para Lisboa, podem descobrir nos seus concertos.
O Soundpainting é uma linguagem de composição ao vivo, universal e pluridisciplinar, baseada em gestos/sinais e destinada a músicos, atores, bailarinos, artistas visuais, etc, com mais de 1200 gestos usados pelos Soundpainters (compositores) que indicam a reação esperada dos participantes.
Walter Thompson criou esta nova linguagem em Woodstock, Nova Iorque em 1974, mas é, por essência, uma linguagem que vive e cresce. Continua a crescer através da rede internacional dos Soundpainters e está hoje espalhado pela Europa e nos Estados-Unidos.
Imaginem o Soundpainter como um compositor, de frente para os intérpretes e indica o que devem fazer, com as mãos e o corpo inteiro. A seguir interpreta as reações dos participantes e torna a indicar novos sinais. E assim se compõe uma peça em direto!
No entanto, Choiselat tem outros projectos como o duo PedraPapelTesoura com João Madeira (contrabaixo), o quarteto Détour(s) com Carlos Zingaro (violino), François Cotinaud (saxofone, clarinete, voz e vários objetos) e Denis Charolles (bateria, percussões) ou o trio Dalet com Francisco Andrade (saxofone) e Nuno Morão (bateria, percussões).
Se quiserem ver a Lisbon Soundpainting Orchestra, com artistas de várias disciplinas e horizontes, podem faze-lo no EKA Palace às 22.00, no dia 21 de abril.
Aqui fica o vídeo para espreitarem:
O vídeo do duo PedraPapelTesoura é magnífico, digo eu que sou fã de vibrafones:
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