Esta semana, temos como convidada especial a Helena, da Sala Esgotada, a minha conselheira virtual sobre as novidades cinematográficas… Trailers, opiniões, sugestões e fonte de cobiça, nós, cinéfilos, podemos encontrar um pouco de tudo no blog Sala Esgotada. E, como sabe que gostamos de ler uniu o melhor de dois mundos – os livros e o cinema! Não se esqueçam de seguir o blog e o FB!
Se me tivessem feito esta pergunta quando era uma jovem adolescente, em que grande parte do meu tempo era dedicado à escola, acredito que a minha resposta teria sido, sem grande tempo para reflexão, livros. Lembro-me de passar os fins de semana a ler livros de “Uma Aventura” e de devorá-los mentalmente como se de um vício se tratasse.
Vício esse que acalmou durante uns tempos até uma senhora chamada J.K Rowling ter tido uma ideia revolucionária. Recordo-me de ver a minha prima, que é nove anos mais velha que eu, a ler um livro que dizia “Harry Potter e a Pedra Filosofal” e de pensar que aquilo devia ser demasiado infantil. Mas a curiosidade é sempre mais forte para os ávidos leitores e para satisfazer a mesma, peguei no primeiro “Harry”, e o desejo devorador de letras e páginas voltou.
O que sempre me fascinou na leitura de um livro é a nossa capacidade de ler um parágrafo e de transcrevê-lo automaticamente para imagens na nossa mente, como se estivéssemos dentro da história, ao lado das personagens, a viver cada momento.
Esse sentimento é vivido de igual forma quando vejo um filme que realmente mexe comigo, e com isto refiro-me a mexer com todas as redes de emoções de que disponho.
Já chorei, ri e já dei por mim a falar sozinha tanto a ler um livro como a ver um filme. Já fiquei acordada até tarde por não conseguir adormecer sem descobrir o que acontece no capítulo seguinte, assim como não consegui carregar na “pausa” e adiar um filme para depois, porque a curiosidade e o entusiasmo eram mais fortes.
Hoje, por motivos de dedicação pessoal, vejo mais filmes do que leio livros e até posso acrescentar que tenho 4 livros à minha espera no escritório, que me deitam olhares de súplica sempre que passo por eles. Mas acredito que tudo tem o seu tempo. Há alturas da nossa vida em que precisamos de nos refugiar nas letras, e outras em que precisamos de nos refugiar no sofá e sermos teletransportados para outros mundos.
O importante é que ambas as opções nos permitem imaginar e exercitar a nossa criatividade. Permitem-nos descobrir mais sobre quem somos como pessoas e sobre aquilo que nos inspira. Há sempre uma lição a aprender, seja a ler um livro no comboio a caminho do trabalho ou numa sala de cinema. Aprendemos com as histórias das personagens e com os valores que transmitem. Não me peçam para escolher apenas uma das fontes de conhecimento e auto-descoberta, porque felizmente, o mundo, por mais louco que esteja, ainda não nos privou disso, e há que procurá-las em todo o lado.
Lendo o teu post, Me lembrei de ontem quando tive um certo , digamos muito bom, assistir simplesmente três filmes e li quase quase 50% de um livro de 284 capítulos. As vezes é difícil responder a essa pergunta. Mas, como eu tenho a imaginação muito “fértil”, rsrs ,acho que ficaria com a leitura. Muito bom seu texto. 😉
wow 🙂 eu continuo dividida!
No meu caso é mais, não me obriguem a escolher entre livros e séries 😱
Eu também adoro séries 🙂
Livros, música e filmes, não há patamares onde colocá-los, fazem-me todos falta e seria incapaz de desistir de um pelos outros. Felizmente não é preciso escolher. 🙂 Este post trouxe-me boas memorias: comecei a ler a sério e com regularidade com Uma Aventura e adoro Harry Potter!
Tb. adoro!