Lixo em Estado de Emergência

Pode parecer estranho estarmos a falar de lixo nestes momentos de ansiedade. No entanto, hoje surgiram tantas fotografias de parques de estacionamento com luvas e embalagens vazias de álcool gel, e não compreendo porquê.

Este vírus está a atacar-nos por sermos humanos e, como tal, devemos comportar-nos como tal. A câmara de Lisboa não irá fazer a recolha do lixo reciclável, por exemplo.

Podemos juntar tudo, tentar separar e guardar o mais possível para entrega em dias melhores (se tiverem uma casa grande) ou evitar fazer lixo. Escusado será dizer que, caso tenham luvas descartáveis na mão e as quiserem descartar, procurem sempre o caixote lixo mais próximo. As equipas de limpeza já estão suficientemente sobrecarregadas, sem ter que andar a limpar luvas do chão. Para além disso, podem acabar por ir para rios, mar e isso é algo facilmente evitável.

Não será a altura mais fácil para comprar comida a granel e evitar o consumo de alimentos com plástico. Falo cá por casa. Saímos, no máximo, à loja mais próxima e compramos apenas o necessário. Tentamos continuar a fazer o máximo de esforço para fazer o mínimo de desperdício e estou tentada a inventar um compostor doméstico para minimizar a ida à rua com lixo.

Mas o que é mesmo necessário neste momento é cidadania ativa. Percebermos que cada um tem um papel a desempenhar e que só todos juntos poderemos ultrapassar um dos mais difíceis momentos na vida de todos.

Só nos pedem para ficar em casa, e eu peço, não deitem lixo para o chão. Não custa muito! Para cenário apocalíptico, basta as ruas vazias e o supermercados sem comida… Todo o resto, pode ser evitado!

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