Correr diminui o stresse, melhora a qualidade do sono, pode diminuir o risco de artrite no joelho, diminui o risco de depressão em quase 20%, pode diminuir o risco do cancro do cérebro, reduz o risco de doenças crônicas, diminui o risco de doenças respiratórias, diminui o risco de diabetes em 40%, fortalece o sistema imunológico, diminui o risco de AVC, ajuda a controlar a pressão arterial e melhora o nível de colesterol, aumenta a massa muscular e acelera o metabolismo e queima gorduras não só durante a corrida como também algumas horas após a corrida e melhora a autoestima.
A par de todos estes benefícios existem diversos atrativos para nos iniciarmos nesta modalidade. Atualmente encontramos ao nosso dispor imensos artigos acessíveis em espaços e lojas especializadas; inúmeros eventos (Qualquer razão é ma boa razão para correr) (demasiado preguiçoso para ficar no sofá) com propostas de atividades e percursos que tornam qualquer corrida numa festa: no asfalto do autódromo do Estoril, nas pistas do Estádio Nacional, Estádio Universitário ou Aeroporto de Lisboa, pela Fábrica e Oficinas da Auto Europa, percorrendo Monsanto ou o Jamor, na zona ribeirinha de Lisboa, à beira rio, na Marginal entre Lisboa e Cascais, junto ao estuário do Tejo, pelas avenidas novas e através dos seus túneis, ou mesmo atravessando o rio Tejo pela ponte Vasco da Gama ou Ponte 25 de Abril.
Ao longo do último ano aprendemos imenso relativo ao equipamento, preparação, postura, passada, … e, principalmente, que não basta um par de sapatilhas e um equipamento para nos lançarmos nesta aventura. Contudo, foi assim que tudo se iniciou. Arranjamos umas sapatilhas que não tinham o aspeto de “trabalho” e que tinham um ar mais desportivo, procuramos uns calções, t-shirt, calças e jumper e participamos na nossa primeira corrida. Foi divertido e deu para perceber que correr 10km sem qualquer preparação era impensável enquanto o único pensamento que repetíamos era “Só quero chegar ao fim. Tu consegues”. De corrida em prova escutamos, observamos, testamos e implementamos pequenos conselhos que “passam de atleta para atleta”.
O treino – correr não pode ser uma atividade esporádica. Para quem está a pensar em participar nas provas de estrada aconselham-se umas corridinhas alternadas com passeios a pé ou de bicicleta ao longo da semana. O melhor destes treinos é que não necessitam de ser muito longos, treinem por tempo, aconselhável entre os 30 a 45 minutos (a falta de tempo não é uma das razões para não correr). Se conseguirem encontrar alguém com quem correr, melhor ainda! Diversos estudos comprovam que o cumprimento e melhoria da prestação pessoal melhora se estes treinos forem acompanhados por um amigo ou grupo.
A corrida – Tal como antes de qualquer treino, “Façam um pequeno aquecimento!”. Aconselham-se alguns alongamentos e preparação de todo o corpo, desde o pescoço, braços, pulsos, ancas, joelhos, pernas até aos tornozelos. São 5 minutos iniciais que valem por toda a corrida. O início de uma corrida deve ser lento, consistente e progressivo. A intenção (ainda) não é chegar lá depressa, é chegar lá bem. “Cuidado com essa passada!”, ao esticarem as pernas correm (de forma prejudicial) com os calcanhares e diminuem a vossa velocidade (devido ao aumenta o contato com o chão). “Mantenham uma passada constante!”, alternado (progressivamente) os ritmos entre os 7min e os 5min. “Movimentem os braços!”, para a frente e para trás sem se afastarem do corpo (para manter o equilíbrio e não causarem atrito) eles impulsionam o corpo e auxiliam a passada. “Expira (longo) e inspira!”, não se esqueçam de libertar o dióxido de carbono e renovar o corpo com o tão importante O2. “Relaxa um braço … e agora o outro!” o mais importante, escutem o vosso coração, prestam atenção ao vosso corpo. “O(s) último(s) quilómetros!”, foi para este momento que nos aguantamos tentos quilómetros em cima das canetas, é agora que de forma consistente aumentamos o nosso ritmo, “Aguarda-nos uma meta!”. Tal como no treino, se tivermos alguém que nos acompanhe, regule, motive e critique, melhor.
Os acessórios – uma banana, sabe sempre bem, até há quem diga que o potássio diminui o risco de cãibras; uma maçã, no final de cada treino/prova tenham sempre uma preparada; cinto multifuncional porta-dorsal, sapatilhas para qualquer tipo de pé (neutro, natural, pronador) ou percurso (estrada ou trail), bidão comprimível, braçadeira Smartphone, apps (Runkeeper), faixa de cabeça ou boné, protetor solar, auriculares Bluetooth, relógio GPS Bluetooth, óculos e vestuário próprio para qualquer tipo de percurso e exigência.
Não se esqueçam de mudar a hora no domingo (2:00>1:00). Boas corridas, vemo-nos para a semana no Aqueduto das Águas Livres de Lisboa, Corrida da Água.
Playlist de corredor: