Na Boca do Lobo

Tive o meu primeiro encontro com M. J. Arlidge, pela primeira vez, na Feira do Livro em Lisboa. Na altura, aconselhada e bem pela Verovsky,a Menina dos Policiais,  li Um, Dó, Li, Tá de uma assentada (quase) só. Fiquei fã… Se ainda não leram, peçam ao Pai Natal e aproveitem para pedir dois em um,o primeiro e este último, Na Boca do Lobo. 

Podemos voltar a visitar Helen Grace, uma heroína forte mas imperfeita para os meus padrões de Poirot… Perfeita para o séc. XXI, Helen Grace é uma heroína que carrega o peso de uma infância complicada mas que escolheu combater a escuridão que assola o nosso mundo. Não esperem um livro fácil ou um desfecho previsível, deixem-se surpreender ao longo das páginas de ambos.

Se ficaram curiosos, deixo-vos a sinopse:

Quando a detetive Helen Grace encontra a vítima no chão, presa a uma cadeira, percebe que não se trata apenas de um jogo sexual que terminou mal – as provas demonstram que o agressor dispusera dos meios para libertar o seu refém, mas decidira não o fazer. Ao remover a fita adesiva do rosto da vítima, Grace reconhece-a: trata-se de alguém com quem mantinha um relacionamento de que ninguém pode saber.

Helen inicia uma autêntica caça ao assassino, ao mesmo tempo que luta por manter a sua vida privada em segredo. Contudo, as várias pistas seguidas revelam-se infrutíferas, e surge um novo homicídio.

Travando uma batalha contra o tempo, Helen enfrenta uma escolha impossível: confessar os seus segredos mais obscuros e perder o controlo do caso, ou ocultar a verdade e arriscar-se a cair numa armadilha.