Onde nos encontramos quando um papagaio de papel e uma lata amarrotada de cerveja é a melhor companhia de uma criança? Enternecedor, carinhoso, afetuoso, sobre o amor incondicional, relações familiares … e crianças. Um filme para adultos compreenderem o que em tempos foram: crianças.
Quando as crianças desarrumam tudo, não fazem nada, são uns constantes imbecis, não nos apercebemos que sofrem connosco, que os problemas dos adultos também os afetam.
“Às vezes brincávamos”
Ícaro/Courgette que se vê de um dia para outro a viver num orfanato, é uma dessas crianças que nasceu para uns pais que certamente tinham as melhores das intenções, muitos desejos e sonhos por realizar e, por uma ou outra razão, acabam por crescer como filhos sem pais, órfãos de pais vivos.
Um papagaio de papel e uma lata amarrotada de cerveja
Em vez de viverem com os seus pais, vivem com as suas memórias. Na sua inocência infantil, no seu percurso de descoberta e autodescoberta realizam obras maiores do que as suas pequenas mãos e estaturas (deveriam) permitir.
“A minha vida de Courgette“, um filme de animação em “stop motion” adaptado do romance “Ma vie de Courgette “ do autor francês Gilles Paris sobre crianças, horrores, tristeza, incertezas, inseguranças …, mas também de alegrias, brincadeiras e esperanças. Um filme a não perder em qualquer idade.
Não li a sinopse do filme mas chamou-me a atenção acabei por ir ver o Rei Arhur. Parece-me uma história interessante.