Uma figura peculiar e singular por um dia: #Trump

Uma figura peculiar e singular por um dia: #Trump

Numa altura em que se espera a visita do Sumo Pontífice a Fátima na celebração dos 100 anos das aparições, as imagens que correram o mundo foram o sorriso vitorioso do atual Presidente dos Estados Unidos da América e de uma jovem escuteira de 16 anos para quem “faz sentido tentar mudar o mundo” à sua volta, principalmente no apoio dos valores de diversidade, paz e compreensão e na criação de um mundo melhor! “Penso que os jovens devem envolver-se nestas coisas. Eles devem estar atentos ao que se passa” (Lucie Myslikova).

Na cidade de Brno da República Checa Lucie Myslikova, com apenas 16 anos, decidiu juntar-se a uma contramanifestação a um partido neonazi e chamou a atenção por enfrentar num ambiente de apaziguamento e pacificação um militante do partido de extrema-direita visivelmente incomodado e agressivo. Comprometida numa conversa que se centrava nos refugiados e emigrantes “eu não estava com medo” revelou ela posteriormente em declarações à BBC “os países têm o dever de ajudar aqueles que fogem da guerra e que não existem fronteiras”.

Algumas pessoas esquecem-se que também nós somos estrangeiros em qualquer parte do mundo. É preocupante como essas pessoas concordam e manifestam preferências em ideologias que pensam que protegem os seus direitos, mas que vão contra os seus próprios direitos, segurança e bem-estar.

Os ingleses têm uma expressão interessante que faz referência a “walk in your shoes”… Qual conto de fadas, imaginem o que seria terem que viver a personagem #Trump por um dia. Tentador, tendo em conta as vantagens &tentações materiais, contudo, digam lá a verdade, e se tivessem que viver com os esses pensamentos, twitters e ideologias também?

Sugestão de algo pior que isso: “E se #Trump fosse português por um dia?

A par dos naturais atrativos de ter que viver com uma mente criativa e brilhante por um dia (um português encontra sempre um jeito); ser multifacetado e desenrascado em qualquer tarefa; ter a facilidade em comunicar em qualquer língua; curioso e aventureiro; … seria interessante saber como a nossa figura peculiar e singular interpretava os nossos ditados e dizeres populares. Ficam alguns exemplos como tal experiência poderia ser enriquecedora para o nosso #Trump e, por osmose, para todos nós também:

A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.

A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros.

Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho.

Amor com amor se paga.

Atirei no que vi e acertei no que não vi.

Atrás de mim virá quem bom de mim dirá.

Cada cabeça cada sentença.

Com a verdade me enganas.

Com os males dos outros posso eu muito bem.

Da discussão nasce a luz.

De boas intenções está o inferno cheio.

De médico e de louco, todos temos um pouco.

É bem-vindo quem vier por bem.

Mais vale só do que mal acompanhado.

Mais vale um “toma” do que dois “te darei”.

Não há regra sem exceção.

O dinheiro fala todas as línguas.

O pior cego é o que não quer ver.

Pelo fruto se conhece a árvore.

Quem conta um conto aumenta um ponto.

Quem desconfia de tudo, adivinha metade.

Quem diz o que quer, ouve o que não quer.

Quem gasta mais do que tem, mostra que siso não tem.

Quem jura é quem mais mente.

Quem mais tem mais quer.

Quem muito fala pouco acerta.

Quem quer vai, quem não quer manda.

Quem semeia ventos colhe tempestades.

Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho.

Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.

Quem vê caras não vê corações.

Querer é poder.

Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão.

Um burro carregado de livros é um doutor.

Qual a vossa opinião?