Finalmente consegui ver o filme Hector e a Busca pela Felicidade. Estava gravado na box há algum tempo mas não tenho tido tempo de o ver. É como os livros, vamos acumulando e nem sempre é o momento oportuno. Hoje foi o dia!
A história de Hector é uma história comum, um psiquiatra com uma vida rotineira e aparentemente boa, começa a questionar sobre o que é ser feliz. Essa questão faz com que comece a ter dúvidas sobre a sua própria vida e parte em busca de respostas a questões como ser feliz e o que é a felicidade. Apontando tudo num caderninho, vai-se apercebendo que o conceito de felicidade muda muito em função do contexto, sendo sempre verdadeiro… dependendo da pessoa!
A conclusão, que todos têm a obrigação de ser felizes, fez-me questionar se é assim realmente. Temos todos a obrigação de sermos felizes? Sermos felizes nas pequenas coisas, procurar a felicidade? Claro que sim.
Raios de sol por entre as árvores, o cheiro a terra molhada, um abraço e beijinhos das e nas crianças, um jantar de amigos, um telefonema de alguém com quem não falávamos há tanto tempo são pequenas coisas que nos fazem felizes.
Depois penso noutras realidades e sinto, como é que podemos não nos sentir felizes? Vamos tendo saúde, temos o necessário para sermos felizes, temo-nos uns aos outros e isso é, sem dúvida, o mais importante. Às vezes, precisamos de lentes novas para vermos a vida de outra perspectiva e percebermos que a infelicidade ou a felicidade pode fazer parte da nossa escolha.
Não me refiro a casos complicados como a perda de alguém que amamos ou uma doença mas, por vezes, partir um prato não é uma tragédia ou mesmo torcer o pé. Talvez tenhamos a obrigação de procurar ser felizes. Por isso, sejam felizes! Façamos por isso.
Boa semana!