A DOENÇA, O SOFRIMENTO E A MORTE ENTRAM NUM BAR – Opinião

A DOENÇA, O SOFRIMENTO E A MORTE ENTRAM NUM BAR… e depois? Depois, Ricardo Araújo  Pereira disseca maravilhosamente os mecanismos do humor. Como grande apreciadora de comédia desde Monthy Python a Gato Fedorento, passando por Allo Allo e Mr. Bean (principalmente na versão Black Adder), gostei muito do livro. Fiquei com vontade de reler e rever outros livros e filmes e aprender mais ainda sobre o humor. Fiquei com saudades de Raul Solnado e dos bons tempos do Tal Canal, entre muitos outros momentos inesquecíveis da comédia! Quem não se lembra do “com o meu vestido preto, eu nunca me comprometo”?

Quando estava a fazer o meu mestrado em Estudos Ingleses, há 4 filhos atrás, debrucei-me sobre o humor e diverti-me imenso. Na altura, era estranho alguém se querer debruçar nesta área, mas talvez com o RAP isso mude e se possa fazer do humor uma coisa séria… Aahahahahaha! Porque fazer humor é algo sério, pois tem muitas camadas e como dizia o ditado: “a rir a rir”… descobrem-se e dizem-se muitas verdades.rap

Com  9 capítulos, muito bem estruturados, recheados de referências interessantes não se pode dizer que será o livro certo para todos os tipos de leitores mas será certamente bom para os metaleitores, para quem quer ser surpreendido e dizer: “realmente não tinha visto bem deste prisma” e para quem gosta de Ricardo Araújo Pereira e o seu humor. Cá em casa,  eu e o adolescente começamos a Visão pelo fim… É olhar para o mundo de outra maneira! Atenção que é uma pequena pérola que se lê rapidamente mas a conservar para futuras leituras e consultas!

Podem ler a sinopse da página das Edições Tinta da China:

O PRIMEIRO LIVRO DE RICARDO ARAÚJO PEREIRA,
depois da publicação de seis volumes de crónicas e guiões radiofónicos
Já não é preciso esperar mais para saber o que RAP tem a dizer sobre humor. Podíamos fazer uma piada acerca da importância deste livro mas — porque o humor não é «apenas» humor — o melhor é mesmo lê-lo.
«Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo. Somos treinados para saber o que as coisas são, não para perder tempo a investigar o que parecem, ou o que poderiam ser. Este livro procura identificar e discutir algumas características dessa maneira de ver e de pensar.»—RAP

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