Estreia amanhã, nas salas portuguesas, o filme A Febre das Tulipas de Justin Chadwick com Alicia Vikander, Dane DeHaan e Jack O’Connell. Tive o prazer de ser convidada por uma amiga a quem agradeço do fundo do coração. Precisava mesmo de ir ao cinema!
Precisava que fosse uma comédia, um romance, um thriller. Não consigo categorizar este filme. Segundo o que senti, seria um thriller histórico, que quase nos mata de suspense… A história enrola-se e enrola-se num crescendo que depois se transforma numa onda gigante e que não nos permite perceber como vai terminar.
Para já, temos Alicia Vikander que tem sempre um ar bastante triste e uma beleza muito própria. Depois temos os outros protagonistas que são igualmente excelentes actores. Judi Dench tem um papel interessantíssimo como a Abadessa e sou fã de Dane DeHaan e Jack O’Connell.
Como veêm temos um leque de actores muito bons. Temos um filme que se desenrola na Holanda, no século XVII, an época da Febre das Tulipas. Para quem não sabe o que é, como eu, foi uma espécie de bolsa de venda de bolbos de tulipas. Sim, a febre já vem daí! Nessa bolsa, ganhou-se muito dinheiro mas perdeu-se ainda mais quando a bolsa rebentou. Os habitantes de Amsterdão viam o investimento em bolbos de tulipa, em especial os mais raros, uma forma de sair da pobreza e ganhar dinheiro.
Entretanto, temos uma jovem orfã que se casa com um homem bastante mais velho como forma de garantir uma vida melhor aos seus irmãos. O desejo do seu marido era ter um descendente, uma vez que já tinha perdido dois e uma outra mulher. Digamos que ele é bastante proactivo, como poderão ver no filme.
Contratou um jovem pintor para lhes pintar um retrato e o inevitável aconteceu. A partir desse momento, o filme perde-se em momentos de cortar à faca. É inevitável não chegar a uma certa altura do filme e pensar… O que mais falta acontecer?
Vale a pena ver o filme pela performance dos actores, da riqueza histórica e para não pensar em mais nada naquele momento. Não vão conseguir!