A Mãe Táxi

Um destes dias, depois de deixar o N. na catequese, de o ter ido buscar e pôr à música, de o ter ido buscar à escola, carinhosamente chamou-me de mãe táxi e ainda brincou que eu trabalhava de graça e agradeceu. Acabámos a brincar que eu ainda tinha de pagar para guiar o táxi, pois sou eu que pago a gasolina.

Somos mães e pais táxis, que no fim do dia levamos os filhotes de um lado para o outro. Não fazemos nada mais que a nossa obrigação mas sabe bem que eles percebem que o fazemos por eles. Isso não significa que não ficamos cansados, que não ficamos stressados com o trânsito que não se move ou que não refilamos com os peões suicidas (apelidamos aqueles que se atiram para a estrada fora da passadeira e sem olhar para os lados).

Ser mãe táxi, de um, dois, três filhos é um prazer. Primeiro porque gostam de participar em atividades que escolhem e que lhes dão prazer. Depois porque também é um momento em que podemos estar juntos e aproveitar para conversar: como foi o dia, o que aprenderam, fazer o jogo dos smarts, cantar músicas ou até rever matéria.

O mais difícil é organizar horários entre todos, o que requer um grande jogo de cintura entre todos. Como se diz cá em casa, tudo se faz! Palavra de mãe!
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