As maravilhas das festas dos nossos filhos

Queridas mães (e pais também),
admitamos (para não me sentir sozinha) que os espetáculos infantis cansam. É claro que adoramos os nossos filhos e achamos que são Mozarts, graciosas bailarinas e futuros Pavarotis…

Mas estar duas horas nestas atividades cansa… E depois ficamos com o peito pesado quando se enganam ou quando as vemos tristes por não serem perfeitos no que se propuseram. Ser pai e mãe não é fácil…

Depois é multiplicar por três. Se têm actividades fora da escola, desporto, música, grupos de dança ou escuteiros, já aumenta o número de festas finais.

Depois, aqui, é multiplicar por três. E eu adoro os meus filhos. Adoro ouvi-los, vê-los, assistir às suas atividades. Não as trocava por nada. Só que o mês de junho é dose!

Épocas de testes, exames, concertos, jogos, aniversários, festas… Eu juro que chego ao fim de junho, minto, chego a meio de junho completamente espapaçada. Mesmo assim, ainda faltam dois aniversários…

Eu sei. Podiam não ter atividades extra-curriculares. Só que há que estimular aqueles cérebrozinhos fantásticos na idade certa, com as atividades certas para cada personalidade. Natação, artes marciais, música, escuteiros, línguas estrangeiras são ideais para estas idades. Não pode é ser tudo. Depende sempre dos gostos pessoais de cada criança e de cada família.

Depois, há o lado B… quando tudo acontece a todos ao mesmo tempo! Os nossos filhos merecem que os pais lá estejam de corpo e alma, sem olhar para o relógio a correr para a próxima actividade. Tento lá estar… sem mentalmente viajar para a lista de compras!

No início do ano, já sabemos o que nos espera no fim. Por aqui, faltou energia e organização para este fim de ano. Felizmente, o mais novo está no primeiro ano. Ainda tenho mais 11 anos para aperfeiçoar a arte de fazer ginástica à volta dos horários.

Quais são os vossos conselhos? Como fazem para gerir tudo?

Qual a vossa opinião?