Chegada a Hora – Opinião

Jeffrey Archer Chegada a HoraJeffrey Archer era um completo desconhecido para mim e este foi o meu primeiro livro das Crónicas de Clifton. Reconheço a minha ignorância e manifesto o meu interesse em ler mais obras de Archer, em especial, as suas Crónicas.

Há muitos tipos de leitores e eu sou muito visual e auditiva, por isso, livros com boas (não muitas) descrições e onde consiga ouvir o narrador ou as personagens. Sou das que faz um filme dentro da cabeça e aprecio livros que me permitem fazê-lo, como este.

Adorei a Virginia, Sebastian, Ema, entre outros e é fascinante como histórias tão díspares se interligam tão bem. É, no entanto, complicado dizer em que género de literatura se enquadra e ainda bem.

Tem suspense, espionagem, paixões e pessoas determinadas. Tem todos os ingredientes para uma boa leitura. Para quem, como eu, não tivesse lido nada das crónicas há uma certa intimidade presente que custa a quebrar mas continuando em frente é possível ultrapassar esse gelo inicial e avançar para a história sem medo e deixando-nos cativar.

Archer vai nos conduzindo por uma Inglaterra nos finais dos anos 70 e pelo mundo, desde os EUA até à Índia, passando pela URSS, em plena Guerra Fria. Todo o enquadramento está muito interessante mas o cerne é, a história peculiar de cada uma das personagens. A menina rica e mimada, o rapaz que se tornou homem e quer provar que o é, a espia de dupla faceta, o escritor preso, a mulher que cresce e assume responsabilidades que merece mas que o mundo ainda não parece estar preparado, todas estas personagens obrigam a passar muitas horas acordada.

A forma como as histórias se vão interligando, como monólogos que farão sentido um pouco mais tarde, também me obrigou a ficar acordada até tarde e más horas… Conhecem o síndrome de só mais uma página que se vai multiplicando? Sou só eu que sofro disso?

Fica aqui a recomendação de ler Chegando a Hora de Jeffrey Archer e a sugestão de lerem os outros também!

Boas Leituras!
 

P.S. – Este livro foi gentilmente cedido pela Bertrand Editora, a quem agradecemos

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