Despertar de Stephen King – Opinião

Dia 9 de Novembro, teve lugar na FNAC a tertúlia «O Universo de Stephen King»,com o jornalista e crítico de cinema Mário Augusto, as tradutoras Maria João Lourenço e Cristina Lourenço e a editora da Bertrand Sofia Ribeiro. Foi um tertúlia interessantíssima, com pontos de vista diferentes.

Descobri, entre outras coisas, que um dos meus filmes de terror preferidos na adolescência e partilhado com o meu marido, foi escrito por Stephen King: Christine, o Carro Assassino. Quem já viu?

Aproveitei para comprar o livro novo de Stephen King, na FNAC, e li-o em dezembro. Como outros livros de King, começa de forma suave, quase feliz. A descrição de uma cidade simpática, com cidadãos bem comportados e rapazes traquinas é entrecortada por pequenas sugestões que as coisas irão mudar.

A verdade é que se lê muito bem, apesar das suas 365 páginas, pois queremos sempre saber o que acontece às duas personagens centrais Jamie e o Reverendo Jacobs. Conhecemos ambos ainda nas primeiras páginas, um Jamie pequenino e fofo e o Reverendo bastante jovem e muito idealista. Ambos com famílias felizes e perfeitas, Jamie acaba por crescer e enveredar pelo mundo das drogas e o reverendo perde a sua família num evento trágico que irá mudar o rumo da história para sempre.

É muito bom ver uma personagem crescer ao longo de 50 anos, como Jamie e, ao invés de um romance ou um drama, termos um thriller/ livro de terror em que vamos nos sobressaltando de tempos em tempos até ao culminar, no fim da obra, ao estilo de Poe.

Os encontros e desencontros entre Jamie e Jacob são o sustento desta obra, riquíssima em pormenores interessantes, desde a magia da electricidade até ao mundo da música e King acaba esta obra de maneira (não posso dizer maravilhosa) arrepiante. Se gostam de thrillers, este deve ser o vosso próximo livro na wishlist.

Capa_Despertar_Stephen King

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