Quem pede, tem?
Este ano, o Pai e a Mãe Natal tiveram que apertar o cinto e as prendas foram mais simbólicas que normalmente são… Não houve queixas pois mudarem de casa, já é uma rica prenda. No entanto, nesta mudança todos os filhos tiveram direito a uma prenda muito especial: um quarto só para si…
Os dois mais novos nunca souberam o que era ter um quarto para cada um. Neste momento, andavam numa fase em que até entrar no quarto exigia a diplomacia que pareciam não ter. Quando pensámos em mudar de casa, a procura baseou-se no espaço disponível para poderem ter o seu espaço individual.
Os quartos foram sendo organizados e decorados o melhor possível e de acordo com os seus gostos. Invariavelmente, foram as primeiras divisões a estarem prontas a habitar. Agora, o problema foi dormirem lá…
Meninos que sempre dormiram com companhia no quarto e que se queixavam disso, de repente, estão sozinhos.
Os barulhos são estranhos, a casa é estranha, tudo lhes fez confusão nas primeiras noites. Crianças que não dormiam de luz acesa, passaram a ter uma luzinha de presença ou a porta aberta… Os pais foram chamados por todos os ruídos mais imaginários que reais.
Agora, batem à porta do quarto do mano e pedem para entrar. Convidam-se mutuamente para brincarem nos respetivos quartos e parecem felizes… Continuam a ter dificuldade de passarem nos corredores, tipo pinball humano, mas parece que faz parte da sua maneira de interagirem…
É tão giro ver que estão a crescer e a tornarem-se pequenos adultos, muito fofinhos, que dormem com luz de presença (pelo menos, durante este período de transição).
E os vossos filhotes? Também jogam Pinball humano nos corredores?