“Não se pode ser bom … todos sabem que podem contar connosco.” Porque nunca batem à porta de um incompetente para lhe pedir algo? Porque não telefonam a meio da noite a um desentendido para lhe perguntar alguma coisa muito importante? Este parece ser o problema de Jason Bourne (Matt Damon), nem mesmo a gozar o seu “retiro” o deixam em paz.
Após 32 assassinatos, Jason Bourne é “bom”: é bom no que faz, é bom a resolver problemas, é bom em apresentar-se onde é preciso e encontrar uma solução. Herói ou anti herói nietzschiano, nesta sequela ele encara a resposta a esta pergunta, reencontra a sua Nicky Parsons (Julia Stiles), descobre quem assassinou o seu pai, vê quem Robert Dewey (Tommy Lee Jones) é, “friend or foe”. Será desta que expõe a CIA e os seus projetos/intenções ou cede às novas tentações (Alicia Amanda Vikander no papel de Heather Lee) e regressa ao projeto para desempenhar a função para que foi delineado, há mais tempo do que ele pensava? É um filme a ver!