Hoje foi, finalmente, dia de fazer compras. Para uma família numerosa, com um ordenado apenas, é complicado escolher. O orçamento familiar para 5 pessoas com mais um cão e um gato, que por razões médicas, só come ração específica, não permite grande liberdade.
Este mês, graças às promoções vigentes e descontos que já tinha, optei por ir ao Continente. Neste hipermercado não há venda a granel, daí que tentei sempre fazer a opção entre o melhor de dois. Os maiores pacotes, para poupar na embalagem, comprar o produto com a embalagem menos “má”, como iogurtes maiores e sem papel ou os que usam o mínimo de plástico possível, reutilizei os plásticos do peixe para o congelar.
A verdade é que deveria ter levado os saquinhos leves para trazer a fruta. Não os consegui arranjar ainda, mas quero tentar. Os sacos de papel para o pão são reutilizados pelos filhos, quando é necessário levar lanche para alguma atividade, uma vez que o consumo de guardanapos de papel é quase nulo cá em casa. No entanto, estou a equacionar o uso de um saco de pano para o pão.
Hoje, uma amiga chamou a atenção num maravilhoso restaurante onde fomos para o uso das palhinhas nas bebidas. Realmente ficaram mais bonitas e, o uso tão frequente das mesmas, fez com que nem me lembrasse do errado que aquilo é até ela falar. O nosso papel é esse também. Por mais estranho que pareça, também devemos ser agentes de mudança não só no uso mas na utilização massificada.
Quero usar menos plásticos, menos papel, menos recursos e fazer as opções certas. Já alterámos alguns hábitos, continuamos a tentar mudar mas não é suficiente. Todos os dias somos bombardeados com questões complicadas, a começar com o excesso alimentar.
Há assim a questão dos excedentes. Na Alemanha, há alguns anos, pudemos apanhar fruta nas árvores e girassois por um preço simbólico. Em São Pedro do Sul também apanhámos maçãs num pomar maravilhoso, pagando o kilo de maçãs a preço de produtor. São experiências giras que ficam para sempre, sabendo que o que estamos a comprar ajuda a escoar produção excedentária. No entanto, é muito complicado encontrar este tipo de iniciativa em Portugal.
Hoje peço-vos ajuda para encontrarmos maneiras de sermos mais “ecológicos” de forma economicamente sustentável. Produtos bons, ecológicos e dentro do orçamento familiar, conhecem? Empresas pequenas, médias ou grande que se preocupem com a sustentabilidade e que coloquem alternativas fáceis. Sim, também temos que procurar o que é fácil. Ajudem-nos a encontrar as melhores soluções para um futuro melhor, aplicado a todas as famílias.
Sugestões em comentário no blog ou no facebook, muito obrigada!