Adoro ler poesia. Vou-me aventurando a ler novos poetas mas, ocasionalmente, tenho de voltar aos clássicos e, nos últimos dias, deu-me para rever Elizabeth Barrett Browning. Há muitos anos atrás, uma amiga inglesa ofereceu-me este por achar piada aos título.
Sonetos dos Portugueses é uma coleção de 44 poemas de amor, escritos por Elizabeth para o seu futuro marido, o também aclamado escritor Robert Browning. Para se proteger, Elizabeth publicou os seus poemas como se fossem tradução de sonetos portugueses. Assim surgiu um dos meus poemas de amor preferidos.
Agora imaginem o Sean Connery dos tempos áureos a recitarem o poema ao vosso ouvido e derretam-se…
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- How do I love thee? Let me count the ways.
- I love thee to the depth and breadth and height
- My soul can reach, when feeling out of sight
- For the ends of Being and ideal Grace.
- I love thee to the level of everyday’s
- Most quiet need, by sun and candlelight.
- I love thee freely, as men strive for Right;
- I love thee purely, as they turn from Praise.
- I love thee with the passion put to use
- In my old griefs, and with my childhood’s faith.
- I love thee with a love I seemed to lose
- With my lost saints,—I love thee with the breath,
- Smiles, tears, of all my life!—and, if God choose,
- I shall but love thee better after death.