A MaiorIdade

18 anos que se passaram num instante… Um casamento logo a seguir ao fim da universidade, ainda sem perspectivas de futuro. Quando nos casámos, muitas vozes nos aconselharam a esperarmos…

Esperarmos por mais segurança no emprego, por mais estabilidade económica, por mais dinheiro para podermos comprar uma casa nossa… A estabilidade no emprego nunca surgiu, a não ser há quatro anos.  A estabilidade económica foi surgindo mas a dois sempre se tornou tudo mais fácil. As casas foram e vieram e em 18 anos, mudámos 5 vezes.

O Amor ficou sempre. Sobreviveu às afamadas Crise dos 7, dos 14 e sobreviverá a todas as que vierem de 7 em 7 anos… Um dos nossos grandes amigos, casado há mais tempo do que nós,  é que disse (ainda íamos nos 5) que era uma verdade verdadeira.

O Amor fica. Se me perguntam se devem dar o passo em frente, seja casar ou viver juntos, acho que a única resposta é o Amor. Dar um passo deste tamanho, tem que ser bem medido, mas mais amado ainda. Não é apenas um amor para a vida toda, é um amor que terá de ser alimentado e cuidado, que merece todo o nosso respeito e também algum receio. É que é um amor tão lindo, que o medo de o perder também está presente.

O amor muda em 18 anos? Não sei… Continuamos a namorar, continuamos a tirar tempo para nós, para conversar, para sonharmos juntos… Há momentos melhores, há momentos em que estamos mais cansados, há momentos de birra… e depois de dormir, comer e descansar tudo fica melhor. Há momentos na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, mas se estivermos juntos, tudo ficará bem. Podia ser diferente? Podia, mas não era a mesma coisa.

Não me arrependo de me ter casado assim, num salto de fé. É nestes saltos que encontramos a força e os verdadeiros tesouros… como os meus filhotes!

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