Atendimentos Prioritários – que bom!

Quem nunca esteve grávido, seja gentil! A barriga pesa, as pernas incham, às vezes temos dores na zona pélvica. Enfim, é maravilhoso estar grávida mas os últimos meses são díficeis.

Quem já teve de ficar na fila com uma criança de colo a chorar com fome, desconfortável e cansada de estar no mesmo sítio, percebe como é complicado explicar-lhe que é importante estar ali para pagar a conta da água ou as bolachas.

Não irei falar em pormenor dos portadores de deficiência e pessoas com mais de 65 anos com “evidente alteração ou limitação das funções físicas ou mentais”. Até porque penso que todos percebem que é uma questão de civismo ceder lugares, quer sentados, quer numa fila.

Passado quase um ano ainda há quem fique chocado quando um serviço dá prioridade a uma grávida ou a uma criança de colo. Isso aborrece-me, principalmente porque os que tenho notado mais irritados são homens. Não querendo aqui criar uma questão de género, gostava de vos ver grávidos, de 8 meses, numa fila de supermercado…

Certo que há abusos. Já assisti a uma criança passar de colo em colo para uma família inteira com cerca de três contas diferentes me passarem à frente e não achei piada nenhuma… Mas a exceção não faz a regra e recordo que, mesmo antes de sair a lei, me sentia profundamente agradecida quando alguém me deixava passar ou me cedia o lugar.

Resumindo, caríssimos, há uma lei que estabelece a prioridade em todos os lados, basicamente, à exceção de hospitais e centros de saúde e conservatórias. Se tiverem dúvidas, podem ler o artigo do Público, o resumo da DECO e a notícia do Sol. Sede corteses. Imaginem que eram as vossas mães que, infelizmente no tempo delas, não tiveram esta sorte, mas, se calhar, havia mais cavalheiros na altura e não eram necessárias leis (ou talvez não).atendimentoprioritario

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