O que farias por um filho?

Nesta notícia do Notícias ao Minuto, está relatada a angústia de um casal que tenta bb2
angariar um milhão de dólares para levarem o filho Charlie aos Estados Unidos para tentarem um tratamento experimental. Por outro lado, os médicos ingleses sentem que já não outra opção senão desligar as máquinas.

Nos Estados Unidos, este tratamento ajudou outros pacientes com outro tipo de doenças semelhantes e consideram que poderá ajudar Charlie. O caso foi para tribunal de modo a que as máquinas não sejam desligadas e que os pais tenham tempo de angariar o dinheiro necessário para o tratamento. Têm uma página no site Go fund me, para quem quiser ajudar.

Um milhão é muito mas trata-se de um filho… Não é um Ferrari nem um iate, é um filho. Primeiro deambulo pela ideia de haver tanta gente com tanto dinheiro que poderia ajudar… Segundo, pela injustiça de hoje em dia ainda haver crianças que sofrem tanto e cuja vida pode ser salva por tratamentos disponíveis mas que não há dinheiro para que tenham acesso a isso. Os pais destes pequenos heróis, e não apenas o Charlie mas todos os Charlies espalhados pelo mundo, começando pelo nosso país, são de facto heróis. Heróis que têm de ter um sorriso na cara quando têm um coração a desfalecer, heróis que de repente põe a vida em pausa para dar vida ao ser mais importante do universo e mais além.

As nossas princesas e príncipes que surgem todos os dias nos nossos facebooks ou notícias têm sempre uma família de heróis por trás. Não nos podemos nunca esquecer disso! Por vezes não podemos fazer nada, outras podemos doar sangue, medula ou até um rim e bb1outras, se calhar, basta perguntar: –O que posso fazer por ti? Vamos tomar um chá, um café ou um whisky? Posso fazer um empadão para vós? 

O que faríamos por um filho? Quem não tentaria ir à Lua se pudesse encontrar a cura ali? Um milhão de dólares é muito mas comparado com a vida de um filho são peanuts! A esperança é talvez das características humanas mais importantes para a sobrevivência e enquanto existe, dá-nos alento e força na mais frágil das situações.

Qual a vossa opinião?

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